lomadee

sexta-feira, 24 de junho de 2011

A arte de ser avó



Quarenta anos, quarenta e cinco. Você sente, obscuramente, nos seus ossos, que o tempo passou mais depressa do que esperava. Não lhe incomoda envelhecer, é claro. A velhice tem suas alegrias, as sua compensações - todos dizem isso, embora você pessoalmente, ainda não as tenha descoberto - mas acredita.
Todavia, também obscuramente, também sentida nos seus ossos, às vezes lhe dá aquela nostalgia da mocidade.
Não de amores nem de paixão; a doçura da meia-idade não lhe exige essas efervescências. A saudade é de alguma coisa que você tinha e lhe fugiu sutilmente junto com a mocidade. Bracinhos de criança no seu pescoço. Choro de criança. O tumulto da presença infantil ao seu redor. Meu Deus, para onde foram as suas crianças? Naqueles adultos cheios de problemas, que hoje são seus filhos, que têm sogro e sogra, cônjuge, emprego, apartamento e prestações, você não encontra de modo algum as suas crianças perdidas. São homens e mulheres - não são mais aqueles que você recorda.
E então, um belo dia, sem que lhe fosse imposta nenhuma das agonias da gestação ou do parto, o doutor lhe põe nos braços um menino. Completamente grátis - nisso é que está a maravilha. Sem dores, sem choro, aquela criancinha da sua raça, da qual você morria de saudades, símbolo ou penhor da mocidade perdida. Pois aquela criancinha, longe de ser um estranho, é um menino que se lhe é "devolvido". E o espantoso é que todos lhe reconhecem o seu direito sobre ele, ou pelo menos o seu direito de o amar com extravagância; ao contrário, causaria escândalo ou decepção, se você não o acolhesse imediatamente com todo aquele amor que há anos se acumulava, desdenhado, no seu coração.
Sim, tenho a certeza de que a vida nos dá os netos para nos compensar de todas as mutilações trazidas pela velhice. São amores novos, profundos e felizes, que vêm ocupar aquele lugar vazio, nostálgico, deixado pelos arroubos juvenis.
Aliás, desconfio muito de que netos são melhores que namorados, pois que as violências da mocidade produzem mais lágrimas do que enlevos. Se o Doutor Fausto fosse avô, trocaria calmamente dez Margaridas por um neto...
No entanto! Nem tudo são flores no caminho da avó. Há, acima de tudo, o entrave maior, a grande rival: a mãe. Não importa que ela, em si, seja sua filha. Não deixa por isso de ser a mãe do neto. Não importa que ela hipocritamente, ensine a criança a lhe dar beijos e a lhe chamar de "vovozinha" e lhe conte que de noite, às vezes, ele de repente acorda e pergunta por você. São lisonjas, nada mais. No fundo ela é rival mesmo. Rigorosamente, nas suas posições respectivas, a mãe e a avó representam, em relação ao neto, papéis muito semelhantes ao da esposa e da amante nos triângulos conjugais. A mãe tem todas as vantagens da domesticidade e da presença constante. Dorme com ele, dá-lhe banho, veste-o, embala-o de noite. Contra si tem a fadiga da rotina, a obrigação de educar e o ônus de castigar.
Já a avó não tem direitos legais, mas oferece a sedução do romance e do imprevisto. Mora em outra casa. Traz presentes. Faz coisas não programadas. Leva a passear, "não ralha nunca". Deixa lambuzar de pirulito. Não tem a menor pretensão pedagógica. É a confidente das horas de ressentimento, o último recurso dos momentos de opressão, a secreta aliada nas crises de rebeldia. Uma noite passada em sua casa é uma deliciosa fuga à rotina, tem todos os encantos de uma aventura. Lá não há linha divisória entre o proibido e o permitido, antes uma maravilhosa subversão da disciplina. Dormir sem lavar as mãos, recusar a sopa e comer croquetes, tomar café, mexer na louça, fazer trem com as cadeiras na sala, destruir revistas, derramar água no gato, acender e apagar a luz elétrica mil vezes se quiser - e até fingir que está discando o telefone. Riscar a parede com lápis dizendo que foi sem querer - e ser acreditado!
Fazer má-criação aos gritos e em vez de apanhar ir para os braços do avô, e lá escutar os debates sobre os perigos e os erros da educação moderna...
Sabe-se que, no reino dos céus, o cristão defunto desfruta os mais requintados prazeres da alma. Porém não estarão muito acima da alegria de sair de mãos dadas com o seu neto, numa manhã de sol. E olhe que aqui embaixo você ainda tem o direito de sentir orgulho, que aos bem-aventurados será defeso. Meu Deus, o olhar das outras avós com seus filhotes magricelas ou obesos, a morrerem de inveja do seu maravilhoso neto!
E quando você vai embalar o neto e ele, tonto de sono, abre um olho, lhe reconhece, sorri e diz "Vó", seu coração estala de felicidade, como pão ao forno.
E o misterioso entendimento que há entre avó e neto, na hora em que a mãe castiga, e ele olha para você, sabendo que, se você não ousa intervir abertamente, pelo menos lhe dá sua incondicional cumplicidade.
Até as coisas negativas se viram em alegrias quando se intrometem entre avó e neto: o bibelô de estimação que se quebrou porque o menino - involuntariamente! - bateu com a bola nele. Está quebrado e remendado, mas enriquecido com preciosas recordações: os cacos na mãozinha, os olhos arregalados, o beicinho pronto para o choro; e depois o sorriso malandro e aliviado porque "ninguém" se zangou, o culpado foi a bola mesma, não foi, vó? Era um simples boneco que custou caro. Hoje é relíquia: não tem dinheiro que pague.



domingo, 12 de junho de 2011

Primeiros meses de vida da minha neta Ysabella

 Ysabella foi a minha segunda netinha que nasceu no dia 09.08.2008 na véspera do dia dos pais, foi um dia lindo e radiante de alegria para todos, pois tinha nascido mais um anjinho para eu babá. 
Esse foi o dia da saída da maternidade, olhem que coisinha fofa da vovó.



Agora a Ysabella fazendo 2 meses de vida.




Aqui já foi o dia do batizado da Ysabella (26.10.2008) foi um dia muito lindo e cheio de alegria pois ela estava recebendo Jesus Cristo junto a ela.





Ela aqui estava fazendo 3 meses de vida.




Com 4 meses de vida, olha que bochecha gostosa, da vontade de morde e a Yasmin também é linda com os cachinhos caído no rosto. 




Que coisinha gostosa da vovó fazendo 5 meses de vida.





Olha que coelhinha mais linda fazendo 6 meses de vida.





Ela aqui estava fazendo 7 meses de vida e minha netinha Yasmin tinha aí 3 aninhos.




Estava completando 8 meses de vida e muita alegria.




Minha netinha Ysabella e minha filha Franciane, ela estava fazendo 9 meses de vida.




Completando 10 meses de vida em ritmo de festa junina.




Aqui ela estava fazendo 11 meses de vida, que cara de espanto.




Aqui já foi a festinha de um aninho da minha mais nova netinha Ysabella também conhecida como Bebel.




Minha neta Ysabella é muito linda podem falar parece um anjinho com os cabelos loirinho, eu a amo de mais.
Vovó coruja


terça-feira, 7 de junho de 2011

Primeiros meses de vida da minha neta Yasmin

Yasmin foi minha primeira netinha, que nasceu no dia 18.06.2005, ela nasceu muito linda cheia de luz.
A saída da maternidade foi o dia mais feliz para todos, o dia estava lindo o sol raiando de alegria e felicidade.


Aqui esta ela completando mais um mês de vida, Yasmin com 2 meses e a vovó coruja é claro.


Aqui já foi no dia do batizado da Yasmin, foi um dia muito feliz (28/08/2005) eu, minha filha, meu genro e minha netinha.


Olha que coisa fofa da vovó fazendo 3 meses de vida



Que chiquinha fofa, ela esta completando 4 meses


Ela com 5 meses de vida.


Que cara de espanto ela está, completando 6 meses de vida.


Ao completar 7 meses de vida ela estava começando a mudar o cabelinho.


Nossa que farra boa cheia de chocolate, ela esta completando 8 meses de vida.


Olha a cara de levada ao completar 9 meses de vida.


Que coelhinha linda fazendo 10 meses de vida.


Vamos nessa Brasil estou completando 11 meses de vida já sei bater palma.



Aqui é a primeira festinha de aniversário dela foi um dois dias mais feliz para todos, pois ela estava completando 1 aninho de vida, muita saúde e alegria.


Como sempre as duas avós corujando a netinha.

Assim foi os primeiros meses de vida de Yasmin minha primeira netinha.